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A bacteriúria é definida pela presença de microrganismos na urina; clinicamente, é divididaem sintomática e assintomática e é prevalente em indivíduos do sexo feminino e emgestantes. O diagnóstico rápido e o tratamento precoce são essenciais durante a gestação,período de alterações anatômicas e fisiológicas que corroboram o quadro infeccioso.Uropatógenos podem ser prejudiciais à saúde da mãe e do feto, além de causar abortos.Conhecer o tipo de bactéria e a resistência aos antimicrobianos é fundamental para otratamento adequado. O objetivo do estudo é verificar a prevalência de bacteriúria emgestantes residentes no Distrito Federal, a partir das Unidades Básicas de Saúde da AsaNorte (UBS 2) e da Asa Sul (UBS 1), por meio da coleta de urina e de informações obtidas porquestionário, além da realização de urocultura e de provas bioquímicas e do perfil deresistência aos antibióticos utilizados na prática clínica, a partir do antibiograma dasamostras positivas. Foram analisadas 63 amostras de urina no período de março a julho de2021. Em laboratório, foi realizada a técnica de urocultura, as provas bioquímicas e oantibiograma. Posteriormente, os dados foram contabilizados junto às respostas dosformulários. Observou-se a E. coli como o uropatógeno mais prevalente, porém metade dasamostras foi gram-positiva. Para o tratamento da E. coli, a ampicilina foi a menos eficaz; asamostras positivas eram resistentes; em gram-positivas, não houve resistência a nenhumdos antimicrobianos testados. Conclui-se a prevalência de E. coli nas gestantes combacteriúria, a ampicilina como tratamento ineficaz e a necessidade da urocultura e doantibiograma para o tratamento efetivo. |
