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A erosão hídrica está entre os mais relevantes processos determinantes da degradação das terras na agricultura brasileira. O terraceamento foi muito adotado no Brasil nas décadas de 1970 e 1980;posteriormente, com adoção do plantio direto, houve redução drástica do uso desta prática conservacionista. A redução das perdas de solo no plantio direto incentivou a diminuição do uso de práticas conservacionistas como cultivo em contorno e em muitos casos motivou a suavização e até a eliminação de terraços já implantados. O clima do estado de Santa Catarina é caracterizado por chuvas frequentes e pelo excesso hídrico, com a ocorrência de eventos extremos de chuva. Quanto ao perfil da ocupação agrícola, identifica-se pequenas propriedades com uso intensivo de solos pouco a medianamente desenvolvidos. Esses problemas observados elevaram a preocupação da Pesquisa e da Assistência Técnica e Extensão Rural para com a necessidade de adoção de práticas complementares de conservação do solo e da água. Dentre essas práticas, o terraceamento foi apontado como uma das principais a serem adotadas nas propriedades onde as condições de solo e declividade viabilizam sua adoção. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia adotada e os resultados da instalação de Unidades de Referência Técnica (URT) em terraceamento no Oeste de Santa Catarina. |