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Introdução: Grande parte dos idosos caracteriza a reabilitação com prótese total como satisfatória. Entretanto, alguns se mostram insatisfeitos devido a dificuldades com a adaptação, principalmente em relação a prótese total mandibular. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados ao não uso da prótese total inferior em idosos. Ademais, verificou-se o impacto do não uso dessa prótese na autopercepção de saúde bucal e na dificuldade de se alimentar. Método: Trata-se de um estudo de base populacional e transversal. Para a sua realização, foi utilizado a base de dados da última Pesquisa Nacional de Saúde realizada no Brasil. Inicialmente, o teste Qui-quadrado foi usado para a análise dos dados. Em seguida, uma análise multivariada do tipo regressão múltipla de Poisson foi realizada para o ajuste das razões de prevalência. Resultados:Participaram 4.582 idosos brasileiros, dos quais 27,1% não faziam uso da prótese total inferior. O não uso da prótese esteve associada aos idosos mais velhos (p=0,001), aos sem instrução (p=0,001), aos que não possuem plano de saúde (p=0,019), aos que fumam (p=0,012) e aos que não realizavam higiene bucal todos os dias (p |