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O artigo tem como objetivo problematizar a emergência da cobertura jornalística voltada aos signos da cultura pop. Trata-se de um trabalho conceitual que lança olhar sobre processos mediáticos específicos, via de regra percebidos como expressões de superfluidades, que geram tensões na interface com o jornalismo. O artigo disserta sobre as práticas dentro do jornalismo que se ocupam do que será lido como volátil, fútil, de uma ordem mais emocional e, historicamente, atribuídos a valores construídos na ordem do feminino. No momento em que a cultura digital faz emergir plataformas específicas destinadas às celebridades, à música pop, ao universo nerd, aos filmes e séries e às novelas, defende-se, aqui, a configuração de um jornalismo que se designa como pop. No final, apresenta-se a possibilidade de se pensar essas singularidades jornalísticas como desencadeadoras de territorialidades semióticas. |