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Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das internações por febre hemorrágica devido ao vírus da dengue no Nordeste brasileiro entre 2010 e 2019. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com dados secundários obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Foram analisadas as variáveis: número de internações, número de óbitos, unidade da Federação, sexo, cor/raça e faixas etárias. Os dados obtidos foram analisados no software IBM SPSS Statistics 20. Resultados: As internações no Nordeste representaram 34,2% do total de internações em todo o Brasil (n= 24.488). O pico de casos se deu em 2010-11, quando se estabeleceu uma tendência de queda até 2017, quando a curva se inverteu e retornou o crescimento. Quanto ao desfecho, 3,64% morreram durante a internação. Pernambuco teve a maior taxa de prevalência no início da série temporal com Sergipe no outro oposto. Em 2019, o estado de Sergipe tornou-se o estado com a maior taxa de prevalência e o Ceará no extremo oposto. Crianças entre 5 a 9 anos (20,9%), pacientes de cor parda (39%) e mulheres (51%) foram grupos mais prevalentes. Conclusão: A morbidade hospitalar por febre hemorrágica da dengue apresentou um período de queda de oito anos (2010-2017), mas apresenta tendência de crescimento nos últimos anos. Palavras chave: Dengue. Dengue Grave. Epidemiologia. Hospitalização. Perfil de Saúde. |
