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Resumo Objetivos As reducoes da atividade do diafragma estao associadas ao desenvolvimento de atelectasia no periodo pos‐operatorio. A reversao com neostigmina tambem esta associada ao aumento de atelectasia. Avaliamos os efeitos de neostigmina, sugamadex e da reversao espontânea sobre a ventilacao pulmonar regional e o fluxo aereo. Metodos Seis ratos Sprague‐Dawley foram paralisados com rocuronio e mecanicamente ventilados ate a recuperacao da sequencia de quatro estimulos atingir relacao 0,5. Administramos neostigmina (0,06 mg.kg −1 ), sugamadex (15 mg.kg −1 ) ou solucao salina (n = 2 por grupo). As tomografias foram feitas durante o ciclo respiratorio. Modelos tridimensionais dos lobos pulmonares foram gerados com a tecnologia de imagem funcional respiratoria e os volumes lobares foram calculados durante o ciclo respiratorio. A superficie diafragmatica foi segmentada para as varreduras expiratoria final e inspiratoria final. A alteracao total no volume foi relatada pela alteracao do volume pulmonar da varredura expiratoria final para a varredura inspiratoria final. O movimento da parede toracica foi definido como a variacao do volume pulmonar menos a alteracao no volume resultante da excursao do diafragma. Resultados Os dois ratos que receberam neostigmina apresentaram uma contribuicao relativa menor do movimento do diafragma para a alteracao total do volume pulmonar em comparacao com os dois ratos que receberam sugamadex ou solucao salina (contribuicao da parede toracica (%): 26,69 e 25,55 para neostigmina; −2,77 e 15,98 para sugamadex; 18,82 e 10,30 para solucao salina). Conclusao Este estudo piloto com ratos demonstrou uma contribuicao relativa aumentada de expansao da parede toracica apos neostigmina em comparacao com sugamadex ou solucao salina. Essa contribuicao relativa menor de movimento do diafragma pode ser explicada por uma reducao induzida por neostigmina na atividade do nervo frenico ou por receptores de acetilcolina permanecerem ocupados apos a administracao de neostigmina. |