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A crescente expectativa de vida em consequência do envelhecimento da população aponta para o aparecimento de doenças crônico-degenerativas, o que tem demandado assistência de enfermagem a pacientes com necessidades de cuidados prolongados. O estudo parte da falta de um modelo de assistência aos pacientes que necessitam de cuidados prolongados. Objetiva-se: identificar benefícios da uma unidade de cuidados prolongados e evidenciar estratégias/ações importantes para implantação de Unidade de Cuidados Prolongados. Trata-se de uma pesquisa tipo exploratória com abordagem qualitativa, tendo por cenário um Hospital Universitário, localizado na região Sul Fluminense, RJ, Brasil. Foram participantes do estudo 20 acompanhantes/famílias de pacientes submetidos à internação devido ao agravo da doença crônica. Com utilização de entrevista com questões relacionadas ao tema. Os resultados apontaram que a família tem um papel fundamental no processo saúde-doença, deve ser ouvida, reconhecida e estimulada a participar em todo o processo, desde o cuidar à reabilitação. Portanto, a família compreende que uma Unidade de Cuidados Prolongados poderá auxiliar aos seus membros a desempenharem novos papéis tão importantes para o paciente. Em síntese, os cuidados prolongados são vistos com uma estratégia de cuidado intermediária entre os cuidados hospitalares e a Unidade Básica de Saúde, incluindo a atenção domiciliar. |
