Popis: |
Introdução: A hipercalemia e hiperfosfatemia são desequilíbrios eletrolíticos comumente diagnosticados em pacientes renais crônicos, tendo origem tanto alimentar quanto por outros fatores, possuindo risco de óbito caso não haja o devido controle. Objetivo: Identificar se a alimentação influencia nos quadros hipercalêmicos e hiperfosfatêmicos de pacientes renais crônicos. Metodologia: Estudo quali-quantitativo, transversal, prospectivo e descritivo com 65 pacientes do Centro de Hemodiálise Monteiro Leite. Onde, a coleta de dados foi realizada a partir de um questionário sobre questões epidemiológicas, socioeconômicas, sociodemográficas e bioquímicas; além da análise do consumo alimentar feita com a aplicação do questionário de frequência alimentar e três recordatórios 24 horas, com a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer nº 4.160.103. Resultados: Identificou-se que a maioria da população pertencia ao sexo masculino e fase de vida adulta, com principais diagnósticos de nefroesclerose hipertensiva e nefropatia diabética, com prevalência para tratamento de 1-5 anos e renda individual e familiar de 1-2 salários mínimos, percentual significativo para ensino fundamental incompleto, naturalidade com porcentagens próximas para capital e interior e procedência alta para capital. Na ingesta de potássio a maioria encontra-se abaixo e de fósforo uma quantidade relevante acima do recomendado. Ainda, observou-se o predomínio de normocalemia e hiperfosfatemia, sendo as correlações com as ingestas: não significativa fraca e significativa fraca, respectivamente. Conclusão: Deste modo, conclui-se que a ingesta alimentar pode influenciar nos quadros de elevação do potássio e fósforo, porém não é a única e nem principal causa das alterações hidroeletrolíticas estudadas. |