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O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) envolve a psicose, depressão e mania caracterizado por períodos de bom humor e irritação ou depressão, podendo trazer prejuízos para as relações afetivas. No caso de TAB em gestação o tratamento torna-se complicado, pois a escassez de estudos faz com que a terapêutica farmacológica seja suspensa. Sexo feminino, 37 anos. Em tratamento para transtorno afetivo bipolar há 7 anos. Paciente engravidou em 2018 em uso de: Risperidona; Citalopram; Biperideno; Carbonato de lítio; Clorpromazina; Propanolol; Brometazina; Clonazepam. Devido a gestação, descoberta com 20 semanas gestacionais, alterou-se a medicação. Fazia uso de: Clonazepam, Prometazina, Carbonato de Lítio, Haloperidol e Clorpromazina. Com 26 semanas gestacionais, ultrassom gestacional apresentava polidrâmnio. Com 30 semanas gestacionais apresentou dor abdominal de grande intensidade e foi internada. Na manhã seguinte apresentava melhora do quadro álgico, porém tinha 9 polpas digitais de dilatação, colo fino e anterior. Encaminhada para o centro cirúrgico para realização de cesárea com recém-nascido bradicardico e hipotônico que evoluiu com óbito seis dias após. A prescrição e uso de medicamentos na gestação, merece especial cuidado. Os trabalhos na área com gestantes são bastantes escassos, uma vez que estudos nesta fase da vida vão de encontro a princípios da bioética. |