Transtorno afetivo bipolar em paciente gestante com trágico desfecho fetal: relato de caso

Autor: Osny Renato Martins Luz, Talita Costa Barbosa, Iasmim Alves De Lima Custódio, Raissa Silva Frota, Rúbia Carla da Cunha Santana, Ariany Aparecida Bonfim Simioni, Amanda De Azevedo Soares Careno, Marcia Zucchi Vidotti, Morisa Martins Leão Carvalho, Julia Groto Rico, Matheus Magalhães Azarias, Amanda Oliva Spaziani, Marina Brito Previdelli
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION. 10:38-41
ISSN: 2317-3009
DOI: 10.21270/archi.v10i1.4844
Popis: O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) envolve a psicose, depressão e mania caracterizado por períodos de bom humor e irritação ou depressão, podendo trazer prejuízos para as relações afetivas. No caso de TAB em gestação o tratamento torna-se complicado, pois a escassez de estudos faz com que a terapêutica farmacológica seja suspensa. Sexo feminino, 37 anos. Em tratamento para transtorno afetivo bipolar há 7 anos. Paciente engravidou em 2018 em uso de: Risperidona; Citalopram; Biperideno; Carbonato de lítio; Clorpromazina; Propanolol; Brometazina; Clonazepam. Devido a gestação, descoberta com 20 semanas gestacionais, alterou-se a medicação. Fazia uso de: Clonazepam, Prometazina, Carbonato de Lítio, Haloperidol e Clorpromazina. Com 26 semanas gestacionais, ultrassom gestacional apresentava polidrâmnio. Com 30 semanas gestacionais apresentou dor abdominal de grande intensidade e foi internada. Na manhã seguinte apresentava melhora do quadro álgico, porém tinha 9 polpas digitais de dilatação, colo fino e anterior. Encaminhada para o centro cirúrgico para realização de cesárea com recém-nascido bradicardico e hipotônico que evoluiu com óbito seis dias após. A prescrição e uso de medicamentos na gestação, merece especial cuidado. Os trabalhos na área com gestantes são bastantes escassos, uma vez que estudos nesta fase da vida vão de encontro a princípios da bioética.
Databáze: OpenAIRE