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A inclusão de alunos deficientes visuais, parcial ou total, é uma realidade no processo educacional brasileiro. Esse assunto tomou força no Brasil e no mundo por volta de 1990 e é um assunto pertinente em discussões e debates sobre educação inclusiva. A Educação é fundamental para que o homem garanta a sua existência a partir das mudanças naturais. Ela é responsável pelo desenvolvimento da produção do saber e da cultura. A partir da identificação dos elementos culturais e também da descoberta de novas formas para facilitar a assimilação desses elementos, a Educação passa a ser uma exigência. No que diz respeito à pessoa com deficiência, a Educação constitui uma questão fundamental no mundo e tem sido objeto de inúmeros debates e reflexões. Incluir na educação básica a pessoa com deficiência visual merece um olhar mais atento, devido a possível rejeição do grupo para com essa pessoa, e assim, não podemos trabalhar uma inclusão onde apenas colocamos essa pessoa em meio aos outros, e deixamos fluir naturalmente sua interação. Faz-se necessário um trabalho consistente e responsável para que a inclusão aconteça efetivamente. Para tanto, propõem-se em analisar questões peculiares ligadas a esse grupo, de modo a garantir maior efetividade nessa inclusão, ou interação. Devemos garantir a equidade de todos pois dessa forma teremos uma educação justa e verdadeira, atendendo aos anseios de todos os indivíduos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Apresentamos no artigo reflexões sobre o tema a partir do contexto histórico-sócio-cultural da cegueira, a legislação vigente no Brasil e de alguns aspectos do processo inclusivo dos deficientes visuais na Educação Universitária. Para tanto realizou-se uma revisão literária dos estudos apresentados em revistas especializadas, periódicos e trabalhos acadêmicos acerca do tema e de seus aspectos relevantes a sociedade, bem como, em bases de dados como Pubmed, Scielo, Google Scholar, bibliotecas virtuais, entre outras. |