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O hidróxido de cálcio é uma medicação intracanal amplamente utilizada durante o tratamento endodôntico, pois possui atividade antimicrobiana e estimula a produção de tecido mineralizado. Entretanto, alguns microrganismos, como o Enterococcus faecalis, podem sobreviver ao tratamento, resistindo ao elevado pH da pasta de hidróxido de cálcio. Por essa razão, associações com outras substâncias que apresentem atividade antimicrobiana contra Enterococcus faecalis vem sendo sugerida. Recentemente, estudos têm demonstrado que a adição de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o diclofenaco de sódio, tem conferido melhor eficácia à pasta de hidróxido de cálcio contra microrganismos resistentes ao tratamento endodôntico. Porém, a propriedade antimicrobiana da pasta de hidróxido de cálcio está relacionada com a dissociação iônica, promovida pelo veículo utilizado durante sua manipulação. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar se a atividade antimicrobiana da pasta de hidróxido de cálcio associada com o diclofenaco de sódio sofre influência quando manipulada com os diferentes veículos avaliados (clorexidina 2%, soro e propilenoglicol). Para isso, as pastas foram, inicialmente, manipuladas de acordo com o veículo avaliado em cada grupo e, em seguida, 1mL de água estéril foi adicionado para cada 25mg da pasta e deixada a 37ºC por 24h. Após esse período, 50µl de uma concentração conhecida de Enterococcus faecalis (108 UFC) foi adicionado em 1,4mL de cada solução e 1,4mL de solução salina 0,9% com a cepa foi usado como controle. Após 24 horas, as soluções foram então diluídas e inoculadas em placa petri contendo meio de M-Enterococcus em triplicada para a avaliação da atividade antimicrobiana de cada solução. Os resultados encontrados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5% (p |
