Áreas de preservação permanente como suporte à gestão dos recursos hídricos

Autor: Iagor Gabriel Marcelino Martins, Victória de Oliveira Coutinho, Geovana Magdália de Freitas Martins, Eliane Maria Vieira, James Lacerda Maia, Gustavo de Oliveira Dias, Emanuely Bettina Peluchi Nascimento, Brenda Teixeira Scardini Marinho
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade. 8:777-792
ISSN: 2359-1412
DOI: 10.21438/rbgas(2021)081908
Popis: A má gestão dos recursos naturais intensificada pelo crescimento e desenvolvimento das atividades humanas ao entorno das bacias hidrográficas têm interferido negativamente na qualidade e quantidade de água doce disponível para o abastecimento público. A fim de se mitigar os impactos provenientes dessas ações antrópicas e resguardar os mananciais de forma a garantir o abastecimento de água e estabelecer condições mínimas para o usufruto da população, é imprescindível estabelecer métodos para o monitoramento dessas bacias. Desta forma, o presente artigo apresenta técnicas de Sistema de Informações Geográficas aplicadas ao monitoramento ambiental na Microbacia do Ribeirão Candidópolis, principal fonte responsável pelo abastecimento do Município de Itabira, em Minas Gerais. Através do software QGis, delimitou-se as áreas de preservação permanente dos cursos d'água, nascentes e declives, correspondendo a área de 5,86 km2, 1,26 km2 e 0,008 km2, respectivamente. Ou seja, 18,92% da área total da microbacia. Não foram identificadas áreas de preservação permanente em topos de morro. do total de 6,41 km2 das áreas delimitadas, cerca de 71,6% corresponde à área coberta por vegetação nativa ou em estágios de regeneração. Das demais, constatou-se a presença de áreas de pastagens e atividades antrópicas. Tal situação demonstra que a bacia vem sofrendo intensos processos de degradação ambiental advindos da ação do homem e como consequência, potencializando o déficit hídrico na região.
Databáze: OpenAIRE