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O presente trabalho teve como objetivo refletir sobre os sentidos postos em circulação a partir dos verbetes dicionarizados colonizador e colonizadora, bem como os modos como esses verbetes foram/são tomados em relação à historiografia Sinopense. Nesse sentido, ao articular a História das Ideias Linguísticas e a Análise de Discurso materialista, refletimos sobre os instrumentos linguísticos não apenas em sua função metalinguística, mas na relação com a historicidade. Assim, constatamos que a ausência da marcação do gênero feminino nos dicionários e o não-uso do termo colonizadora para designar a mulher-empreendedora atestam as assimetrias que sempre permearam as questões de gênero. |