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Esta pesquisa buscou identificar quais foram os efeitos da adoção da IFRS 16 nas contas patrimoniais e nos indicadores de desempenho de entidades arrendatárias. Para tanto, analisaram-se as demonstrações financeiras do ano de 2016 de uma amostra de 46 companhias abertas brasileiras que continham arrendamento mercantil operacional no período. Foram identificados os valores de despesas futuras correspondentes aos arrendamentos mercantis operacionais e trazidos a valor presente pela taxa do IGP-M 7,19% acumulado em dezembro de 2016 e simulada a nova contabilização a partir do reconhecimento dos ativos, passivos e depreciação do período. Após a nova forma de contabilização foi feito um comparativo entre os indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade calculados antes e após a IFRS 16, aplicando-se o teste Wilcoxon-Mann-Whitney para verificar a diferença estatística entre os indicadores com a simulação dos dados. Os resultados da pesquisa evidenciaram que haverá um aumento significativo nas contas patrimoniais e uma redução no resultado, reduzindo indicadores de liquidez, de endividamento no curto prazo e de rentabilidade das arrendatárias, e um acréscimo significativo na estrutura de capital das empresas, concluindo que a mudança na contabilização dos arrendamentos irá impactar na percepção dos usuários da informação contábil quanto ao desempenho das entidades arrendatárias. |