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Este trabalho é resultado de uma análise feita com documentos disponibilizados pela Universidade Federal de Pernambuco, relacionados ao ingresso de estudantes no curso de licenciatura em física do Centro Acadêmico do Agreste. A análise foi feita com dados do ano de 2015 ao ano de 2021 e teve sua forma baseada na descrição de um fenômeno que envolve certa parcela da população, conforme indicado por Gil (2002); já o seu conteúdo foi analisado de forma documental, tendo em vista a origem dos dados, como indica Vergara (2005). Após a análise dos dados, identificou-se que o número de mulheres ingressantes na licenciatura em física é muito baixo – aproximadamente 23% das vagas totais, assim como foi registrado em trabalhos acadêmicos similares. Além disso, os dados permitiram a reflexão sobre a forma que a questão de gênero interfere na escolha profissional das mulheres, afastando essas do trabalho científico com base em preconceitos e desrespeitos. O trabalho também relacionou a licenciatura em física e a questão de gênero como um complicador no ensino-aprendizagem da disciplina, o que agrava ainda mais o problema educacional existente no país. |
