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Analisamos, por meio documentos iconogr��ficos, como a igreja de Nossa Senhora do Ros��rio dos Pretos (1734), constru��da pela Irmandade cat��lica de pessoas escravizadas foi, historicamente, afetada pelas diferentes e sucessivas din��micas de embranquecimento executadas na Cidade de Goi��s. No primeiro momento, mostramos a inser����o do templo na malha urbana da antiga capital goiana. Em seguida, evidenciamos como a devo����o rosarina praticada pelos escravizados foi impactada pela chegada dos dominicanos franceses, no auge do processo de romaniza����o do catolicismo. Dentre as v��rias atitudes que consolidaram o projeto de reforma da religiosidade cat��lica, no final do s��culo XIX, o bispo dom Eduardo Duarte Silva decretou a extin����o da Irmandade dos Pretos. A igreja do Ros��rio, at�� ent��o sob a administra����o dos irm��os escravizados, passou a ser ���reconhecida��� como resid��ncia dos frades dominicanos franceses que se tornaram (1883) os administradores daquele templo e par��quia. Ao longo da d��cada de 1930, os dominicanos demoliram o templo ���preto��� hist��rico e em seu lugar erigiram um novo pr��dio ���branco��� em estilo neog��tico. Essa constru����o funcionou como p�� de cal simb��lica sobre a hist��ria da popula����o negra no espa��o p��blico vilaboense e em sua mem��ria e hist��ria. |
