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Introdução: A qualidade do projeto arquitetônico depende de uma variedade de fatores que lhes dão forma e significado. O ambiente construído, entre eles o hospitalar, necessita de padrões estéticos, ergonômicos, acústicos, visuais, higrotérmicos, psicológicos e da qualidade do ar. Ademais, deve-se evidenciar o impacto na qualidade do atendimento pelo bem-estar do profissional, bem como dos pacientes internados e ambulatoriais. Objetivo: Averiguar as diferenças obtidas nas pesquisas em países tropicais com os parâmetros esperados pelo ASHRAE e ISO 7730. Metodologia: Trata-se de um estudo multicêntrico realizado entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Centro Universitário de João Pessoa (UNIPE), a partir de uma abordagem interdisciplinar e multiprofissional entre a medicina e a arquitetura através de uma revisão sistemática. Tem um caráter qualitativo, descritivo, e foi realizado entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020, através das bases de dados PubMED/MEDLINE, Crossref, Scopus, CAPES, Web of Science e Science Direct, incluindo um total de dez trabalhos. Resultados e Discussão: Percebe-se que há uma diferença significativa em todas as pesquisas que buscaram diferenciar a temperatura neutra utilizando-se o TSV e o PMV. Sendo a variação maior do que 1°C e chegando até 3,1°C de diferença. Ademais, os padrões de conforto térmico estabelecidos pelo padrão PMV da ASHRAE-55 não representam ambientes hospitalares em países com clima tropical ou subtropical. Conclusão: Compreende-se que devem ser realizadas pesquisas locais visando adequar os padrões de temperatura às populações que nela habitam. |