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O presente artigo discute a influência do princípio da ausência e do epistemicídio do conhecimento negro na construção de acervos em bibliotecas e unidades de informação e a formação de pessoas bibliotecárias. O referencial teórico está embasado na literatura científica do campo biblioteconômico-informacional, aliado à filosofia, artes, educação e ciências sociais para refletir sobre o princípio da ausência, de Grada Kilomba, o epistemicídio, de Sueli Carneiro e Boaventura Sousa Santos, e o apartheid epistêmico, de Reiland Rabaka como elementos propagadores da racialidade branca em bibliotecas, formação e espaços de informação. Ao final, em prol da reparação epistêmica em bibliotecas e formação bibliotecária, são apresentadas três estratégias de combate às injustiças epistêmicas (FRICKER, 2007, 2013) e ausência do conhecimento negro. |