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O crescente número de animais errantes no Brasil e no mundo é considerado um grave problema de saúde pública devido ao potencial de transmissão de doenças zoonóticas. Como solução a essa problemática, o controle populacional que envolva métodos não-cirúrgicos de esterilização, que sejam, efetivos, economicamente viáveis e sem complicações pós-operatórias são cada vez mais buscados. O objetivo desta revisão é de mostrar o avanço sobre o tema castração química, salientando os agentes mais estudados, bem como ilustrar a disponibilidade comercial de tais métodos. Em machos, a maioria dos estudos que comprovam esterilidade permanente envolve o uso de cloreto de cálcio ou gluconato de zinco, com adjuvantes que podem potencializar o efeito esterilizante e/ou diminuir efeitos colaterais. Em contrapartida, ainda raros são os estudos encontrados em fêmeas. O método químico precisa ser melhor divulgado e utilizado na prática, enquanto ainda há necessidade de mais avanços para sua aplicação nas fêmeas. |