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O sedentarismo atualmente aparece como fator de risco para mortalidade, e a atividade física regular é reconhecida pelos seus efeitos salutares nos seus praticantes. É possível relacioná-la, além do fortalecimento muscular proveniente desta prática, a alterações positivas para combater ou prevenir o aparecimento de diversas patologias. No escopo do fisioterapeuta existem várias técnicas que podem ser utilizadas para o fortalecimento muscular. O Exercício Terapêutico (ET) é considerado um elemento central na maioria dos planos de assistência da fisioterapia, complementado por outras intervenções, com a finalidade de aprimorar a função e reduzir incapacidades, já a eletroestimulação é utilizada na reeducação muscular, redução de espasmos, retardo na hipotrofia e fortalecimento de músculos. Uma das formas de fortalecimento do músculo reto abdominal são os chamados exercícios abdominais que apresentam diversas formas de execução. Outra maneira de aumentar a força muscular desta região é por meio da Corrente Russa (CR) que deflagra por meio da estimulação elétrica uma contração muscular. No presente estudo a metodologia utilizada consistiu na avaliação da força inicial através do Eletromiógrafo de Superfície (EMS) e fotodocumentação, aplicação dos protocolos, cada um composto por vinte sessões sendo um de ET e outro de ET associado a CR e por fim a reavaliação com o EMS, fotodocumentação e questionário de satisfação pessoal. O objetivo geral deste estudo visou verificar os efeitos da corrente russa e do exercício terapêutico no músculo reto abdominal em mulheres sedentárias. A amostra foi composta por oito participantes, sendo estas divididas em dois grupos (Grupo A e B), sendo cinco no primeiro grupo e três no segundo. O resultado final da EMS constatou que o protocolo ET exclusivo ou associado à CR altera a média a média da curva eletromiográfica RMS, porém não houve diferença de efeito entre os protocolos. Desta forma, conclui-se que ambos os protocolos são eficazes para o fortalecimento muscular, sendo de extrema importância na prática fisioterapêutica. |