Saúde mental em estudantes do ensino superior: consequências da pandemia COVID-19
| Autor: | Minghelli, Beatriz, Martins, Beatriz, Pereira, Carlos, Bento, Joana, Nogueira, Leonor, Coelho, Mariana, Pargana, Mariana, Borges, Miriam, Sousa, Rafaela, Calado, Tatiana |
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| Jazyk: | angličtina |
| Rok vydání: | 2022 |
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| DOI: | 10.25758/set.595 |
| Popis: | O atual contexto pandémico levou a diversas alterações na rotina dos estudantes de ensino superior, incluindo interrupções de aulas presenciais, implementação do ensino à distância, interrupção ou adiamento de estágios, entre outras, o que pode comprometer a saúde mental. O objetivo deste estudo foi avaliar a perceção da saúde mental em estudantes do ensino superior em tempos de pandemia COVID-19 e os fatores associados. A amostra foi constituída por 1.004 estudantes do ensino superior, com idades compreendidas entre os 18 e 51 anos (20,33±3,35), sendo 725 (72,2%) do sexo feminino. O instrumento incluiu um questionário, elaborado pelos investigadores, dividido em quatro partes: caracterização sócio-demográfica da população, prática de exercício físico, alimentação e saúde mental. Antes do confinamento, 99 (9,9%) estudantes classificaram a sua saúde mental como má e durante o confinamento 423 (42,2%) disseram que a sua saúde mental estava má (p≤0,001). As mulheres apresentaram 1,91 (IC=1,42-2,56; p≤0,001) mais probabilidades de ter uma má saúde mental e os estudantes que não praticaram exercício físico durante o confinamento tiveram 1,56 (IC=1,22-2,04; p≤0,001) mais chances de ter uma saúde mental de má qualidade. A maioria dos estudantes classificou a sua saúde mental como má durante o período de confinamento decorrente da pandemia COVID-19, sendo as mulheres e a ausência de prática de exercício físico os fatores que estiveram mais relacionados com a má saúde mental. Saúde e Tecnologia, N.º 27 (2022): Novembro 2022 |
| Databáze: | OpenAIRE |
| Externí odkaz: |
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