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O presente estudo constitui-se por meio de um relato autoetnográfico de uma tradutora intérprete de língua de sinais e português (TILSP), a qual tem experiência com docentes surdos em uma Escola Técnica Estadual (ETE). O objetivo principal deste artigo é relatar, a partir de uma escrita autoetnográfica, sua experiência. A pesquisa tem caráter qualitativo, sendo utilizado o relato autoetnográfico da TILPS, com reflexões críticas, de um recorte temporal de 2015 a 2017. Para as reflexões e discussões foram utilizados os pensamentos teóricos como: Perlin, Quadros, Sánchez, Sassaki, Skliar, Strobel, Vigotsy entre outros. Os dados permitiram refletir sobre a inclusão educacional da pessoa surda e como a atuação do TILSP pode promover, na comunidade educacional, atitudes e ações de respeito às diferenças e empoderamento do surdo e do TILSP. Conclui-se que o reconhecimento do TILSP, como profissional que garante a acessibilidade comunicacional para as pessoas surdas, não acontece de fato, há significativas percepções que os confundem como professores. E no processo de inclusão muito precisa ser feito para uma sociedade mais justa e com igualdade de oportunidade em todos os contextos sociais, ou seja, uma verdadeira inclusão. |