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Em 1950, o Governo de Getúlio Vargas exerceu uma forte influência na formação dos profissionais agrários, através da federalização das escolas superiores agrícolas (Lei 1.055/50). Essa ação foi motivada pela necessidade de abastecer o mercado internacional, cuja economia se fragilizou após a Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. Logo, exigiam-se profissionais qualificados, para geração da modernização da agricultura e aumento da produção. Partindo desse contexto, este estudo realiza o levantamento do Estado de conhecimento sobre criação e evolução dos cursos em Ciências Agrárias em uma perspectiva nacional, com enfoque na Amazônia. A busca das produções científicas abrangeu o período de 1950 a 2021, ocorrendo em cinco bases de dados, a citar Bielefeld Academic Search Engine (BASE), Bases de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertação (BDTD); Banco de Dados Bibliográficos, da Universidade de São Paulo (Dedalus) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram resgatados 2.832 estudos, dentre quais 42 atenderam aos objetivos desta pesquisa. Com isso, constatou-se: a economia interna e externa foi fator determinante para expansão dos cursos (83,34%); a Agronomia é o dos cursos agrários mais referenciado nos estudos (28%); e a região sudeste é reduto das instituições de ensino superior (IES) com mais pesquisas sobre o tema pesquisado (28,60%). Destarte, ainda hoje, a ordem político-econômica é determinante para o crescimento das ciências agrárias, no tocante à implantação de IES, expansão dos cursos e pesquisas agrícolas. |