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Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença silenciosa, multifatorial, progressiva, incurável que pode aparecer por herança genética. É considerada fator de risco para as doenças cardíacas, pode ser relacionada a 50% das mortes por agravos cardiovasculares, com altas taxas de mortalidade e morbidade. É um problema de saúde pública, acomete diferentes fases da vida, como adultos, crianças e adolescentes e traz sequelas transitórias e/ou permanentes. Observa-se aumento crescente da prevalência da HAS na infância e adolescência, com resultados que variam entre 5,2% a 52,4%. Objetivos: Identificar evidências sobre a prevalência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes e destacar os principais fatores de riscos que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão arterial infantil. Métodos: Revisão de literatura, com estudos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e, na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online. Descritores: Hipertensão arterial; Criança, Adolescente e Prevalência. Resultados: Foram selecionados cinco artigos. Os estudos afirmam que o aumento de casos de HAS infantil está diretamente relacionado ao estilo de vida das famílias brasileiras, o que contribui para o desenvolvimento da doença. Assim, observa-se maior prevalência da HAS em crianças e jovens brasileiros, o que pode estar relacionado aos fatores de riscos predeterminantes da doença, tais como: estilo de vida sedentário, obesidade, dieta inadequada, tabagismo e estresse. Ações multidisciplinares voltadas para a prevenção e controle dos fatores de riscos nas crianças são essenciais para a promoção da saúde infantil e devem ser incentivadas nos programas de saúde na atenção primária. Estimular a prática de atividade física, dieta e estilo de vida saudável é a melhor forma para o controle e prevenção da HAS. Conclusão: Para a promoção e prevenção da HAS infantil é necessário investir em políticas públicas e na capacitação dos profissionais para identificação e prevenção dos fatores de riscos na atenção primária à saúde. Estudos sobre as principais evidências para o diagnóstico precoce da HAS na infância são importantes para determinar e auxiliar nas políticas públicas voltadas para a saúde das crianças e adolescentes. |