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Objetivo: Relatar caso de uma paciente imunossuprimida, internada em enfermaria, evoluindo com coinfecção por fusariose e criptococose devido a aplasia após quimioterapia para tratamento de leucemia mielóide aguda (LMA) refratáriaDetalhamento de caso: Mulher de 24 anos, previamente hígida, teve diagnóstico de LMA em abril de 2018, foi submetida a quimioterapia em duas ocasiões, a primeira com citarabina e idarrubicina com resposta parcial e remissão incompleta, sendo sucedido do protocolo com as mesmas drogas em altas doses, apresentando remissão completa eventual. Em novembro de 2018, foi diagnosticada recidiva da doença, apresentando lesões nodulares eritemato-violáceas, sendo confirmada fusariose com estudo anatomopatológico e hemocultura para fungos positiva para Cryptococcus laurentii. Realizado tratamento com voriconazol e anfotericina B desoxicolato, obteve pouca resposta. Com a falha terapêutica, foi instituído protocolo de cuidados paliativos, evoluindo com óbito no décimo quinto dia de internação. Considerações finais: A aplasia após infusão da quimioterapia é esperada por volta do décimo dia, sendo que a queda dos glóbulos brancos é um fenômeno preocupante, podendo ser fatal. O estado de neutropenia severa pode deixar o paciente susceptível a infecções, impondo um estado de alerta constante à equipe de saúde assistente. |