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O transporte de recém-nascidos implica a garantia de um manejo seguro, confortável e livre de contaminações, tendo em vista o maior risco de contato do bebê com agentes patológicos no ambiente hospitalar. Considerando a capacidade antimicrobiana da quitosana e a possibilidade de deposita-la sobre tecidos, este trabalho se propôs a desenvolver um sistema de transporte neonatal para recém-nascido de risco habitual (Baby-Bag) impregnado com este polímero. Partindo-se do briefing, foram desenvolvidos desenhos a mão e em softwares de manipulação de imagem para melhor expressão dos conceitos sugeridos, seguindo-se a renderização 3D da Baby-Bag. As amostras foram produzidas em malha do tipo Ribana (200g/m²). Para impregnação da quitosana utilizou-se o método de jateamento, com soluções do polímero em diferentes concentrações (0,5; 1 e 2 %), seguindo-se a etapa de neutralização. Em seguida, as malhas foram caracterizadas por Microscopia Ótica (MO), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Resistência a Tração, Atividade Antimicrobiana e Citotoxicidade. As técnicas de MO e FTIR indicaram um desprendimento/perda parcial da impregnação da quitosana durante os processos de lavagem e secagem, enquanto o ensaio mecânico indicou que a incorporação da quitosana elevou o modulo elástico dos tecidos. De acordo com os resultados biológicos pode-se afirmar que o material é atóxico e possui atividade antimicrobiana gram-positiva (Staphylococcus aureus) e gram-negativa (Escherichia coli). Desta forma, pode-se concluir que o sistema de transporte neonatal para recém-nascido apresenta potencialidades para ser utilizado como transporte seguro materno infantil. |