A MATERIALIDADE DO BRINQUEDO E A EXPROPRIAÇÃO CAPITALISTA DOS ESPAÇOS PARA BRINCAR

Autor: Luciana Azevedo Rodrigues, Márcio Norberto Farias
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Problemata. 10:360-371
ISSN: 2236-8612
1516-9219
DOI: 10.7443/problemata.v10i4.49680
Popis: EnglishThis essay proposes a discussion about the materiality of toys which occupy the physical and social spaces still existing and destined to play the of children in a city of the countryside of a Brazilian State. Accompanied by Walter Benjamin's understanding of which the toy condenses in its materiality a silent dialogue between adults and children, the essay problematizes the occupation of free spaces to play with for enormous and inflatable toys and temporary benefits offered to children. From this problematization, it identifies to the absence of permanent infantile parks in this same city and argues such absence from the marxist reflections concerning the dissociacao that inaugurates and reinaugura constantly the capitalism: the decoupling of the producer and its means of production. It concludes that the expropriation of the space of playing and the intermittent and inflated shape of the toys offered for children are expressions of a process that educates children very early, of a side, they not attaching it the definitive means of production and, of another side, if delivering to the virtual space without greater resistence to the movement that leads the permanence of capital. portuguesEste ensaio propoe uma discussao sobre a materialidade dos brinquedos que ocupam os espacos fisicos e sociais ainda existentes e destinados ao brincar das criancas em uma cidade do interior de um Estado brasileiro. Acompanhada pelo entendimento de Walter Benjamin de que o brinquedo condensa em sua materialidade um dialogo silencioso entre adultos e criancas, o ensaio problematiza a ocupacao de espacos livres para o brincar por brinquedos enormes e inflaveis, elasticos e temporarios oferecidos as criancas. A partir desta problematizacao, identifica a ausencia de parques infantis permanentes nesta mesma cidade e discute tal ausencia a partir das reflexoes marxianas acerca da dissociacao que inaugura e reinaugura constantemente o capitalismo: a dissociacao do produtor e de seus meios de producao. Conclui que a expropriacao do espaco do brincar e a forma intermitente e inflada dos brinquedos oferecidos para crianca sao expressoes de um processo que desde muito cedo educa as criancas para, de um lado, nao se apegarem a determinados meios de producao e, de outro lado, se entregarem ao espaco virtual sem maiores resistencias ao movimento que conduz a permanencia do capital.
Databáze: OpenAIRE