Popis: |
impor o esquecimento às memórias de dor e resistência das populações negras é uma prática recorrente nesse país. Nas artes, ciências, religiões, espaços públicos e outros territórios de expressão do ser, a presença negra é constantemente apagada pela mão invisível da colonialidade que impõe o esquecimento das experiências de dor, prazer e resistência de ser negro e negra no Brasil. Este ensaio discute o assassinato das memórias afro-brasileiras como uma política do esquecimento orquestrada pela colonialidade que permanentemente nos exauri. Discute ainda a resistência que não queda aos poderes imperialistas de interdição ao saber, ser e poder das indenidades subalterizadas que, pela consciência ativa de seu lugar de fala, vem produzindo novas possibilidades de diálogo com os poderes hegemônicos. |