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Neste estudo, aborda-se a disseminação da pandemia de COVID-19 na perspectiva de suporte e sustentabilidade dos habitats humanos, realidade que comprometeu contingentes alarmantes da população mundial e brasileira. Adotou-se o método observacional, estipulando recortes temporais e espaciais desde as primeiras infecções ocorridas no país até o final do mês de junho de 2020, utilizando-se pesquisas bibliográficas e documentais (on-line). Constatou-se que o desordenamento territorial subposto às medidas ineficientes agravou as estruturas já impactadas pela cadeia histórica e turbulenta de produção e consumo. A injustiça ambiental revelada na insegurança habitacional e alimentar traz pesados traumatismos sociais em meio às compulsivas inércias ou déficit das gestões públicas, sempre convulsionadas pelo requinte de necropolíticas. Relevam-se os anseios da educação crítica e emancipatória a munir os sujeitos e governanças de novas educabilidades e racionalidades que conduzam os enfrentamentos das novas carências e ausências, assim como a sustentabilidade engendrada no pensamento corretivo do poder público em promover a redistribuição dos bens e serviços que estabeleçam a real democracia dos espaços. |