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Este artigo pretende contribuir para a discussão sobre a sustentabilidade de programas públicos, sobretudo na área da educação e da saúde. Objetiva-se compreender as dificuldades enfrentadas por três programas de orientação sexual na rede municipal de ensino de São Paulo, no período de 2001 a 2005, para garantir a continuidade e a sustentabilidade das ações. Foram realizadas entrevistas em profundidade com os atores-chave do processo e um estudo em fontes documentais. Observaram-se problemas de continuidade e de financiamento. As principais medidas para assegurar a sustentabilidade visavam inserir as ações na estrutura da instituição, garantir benefícios a professores capacitados e se respaldar na legislação. Os programas possuíam graus de influência variáveis e, consequentemente, maior ou menor facilidade em obter os meios para sua execução. A instituição apresentou pouca capacidade em realizar mudanças adaptativas, indicando falta de alinhamento com os programas. Não foi encontrada uma base social fortalecida de apoio aos programas. |