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A litíase biliar consiste na presença de cálculos dentro da vesícula biliar ou nos ductos biliares intra ou extra-hepáticos, sendo que a substância mais comumente responsável pela formação dos cálculos é o colesterol presente na bile. Em virtude da variedade etiológica da colecistite calculosa, a epidemiologia é bastante variada, e a incidência depende de diversos fatores, sendo considerado indivíduos de risco para a formação de cálculos pessoas com idade maior que 40 anos, do sexo feminino, etnia americana, que passaram por uma perda brusca de peso e portadores de distúrbios hemolíticos crônicos, diabetes e/ou obesidade. Além disso, a depender da etiologia da colelitíase, a patogênese, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. No que tange ao diagnóstico, esse é, frequentemente, realizado de maneira acidental quando se realiza exames a fim de avaliar outras comorbidades. Todavia, ele pode ser confirmado através do exame físico, associado a parâmetros laboratoriais de inflamação e testes imagiológicos de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética sugestivos. O manejo terapêutico precoce é imprescindível, a fim de evitar possíveis complicações para o paciente. Sabe-se que a colecistectomia laparoscópica consiste no método padrão-ouro para o tratamento da colecistite aguda por colelitíase, devido a sua baixa invasividade, segurança e recuperação pós operatória mais rápida. Todavia, apesar dos benefícios, é de extrema relevância uma investigação pré operatória adequada, a fim de evitar possíveis complicações. |