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Introdução: Pessoas vivendo com HIV/AIDS são mais suscetíveis a adquirirem infecções oportunistas, quando seu sistema imunológico está em declínio. Dentre elas, a candidíase oral, a qual afeta mais de 90% destes pacientes. Causada, principalmente, pela Candida albicans. Objetivos: Apresentar os aspectos fisiopatológicos da Candida albicans em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Material e Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura utilizando como base de dados livros e artigos científicos publicados no SciELO, LILACS e Medline pesquisando os seguintes descritores de saúde “Candidíase bucal”, “HIV/AIDS” e “Terapia nutricional”. Foram selecionados estudos publicados a partir de 2016. Resultados: A candidíase oral, é uma das infecções oportunistas mais frequentes em pacientes com HIV/AIDS. Contudo, nem sempre está associada à diminuição das células T CD4+ (menos de 500 células/mm3), mas com a carga viral. As implicações nutricionais causadas pela candidíase oral nestes indivíduos são úlceras bucais, dificuldade de mastigação e deglutição, alterações no paladar e olfato. Por conseguinte, diminuição da ingestão de alimentos e perda de peso. Dessa maneira, devido a presença de lesões na boca, o manejo nutricional deve conter alimentos moles, triturados, em pó ou até mesmo Nutrição Parenteral, se necessário. Sempre combinando, alimentação saudável e equilibrada, com o uso dos medicamentos e a prática de atividade física. Com o intuito de, reduzir as alterações e deficiências nutricionais, auxiliar na manutenção da massa corporal, na melhora da imunidade, no alívio dos sintomas e das complicações relacionadas ao HIV/AIDS. Conclusão: Portanto, apesar das infecções oportunistas serem um risco a mais para as PVHA, deve-se considerar também a carga viral destas patologias. Por essa razão, é necessário fortalecer o sistema imunológico do paciente, fornecendo alimentação adequada e equilibrada, como também realizar acompanhamento multiprofissional com nutricionista e cirurgião-dentista. |