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Como podemos nos aproximar de um arquivo imagético sem desfigurá-lo? Como reempregá-lo em novas obras, respeitando sua opacidade e ambiguidade? Este trabalho aborda a recorrência dos arquivos em certa produção documentária contemporânea e o modo como determinadas escolhas de montagem terminam por violentá-los, comprometendo assim novos entendimentos do passado neles registrado. Como sugere Didi-Huberman, uma vez que os eventos e temporalidades fixados nas imagens jamais despontarão integralmente, sua reutilização por novos diretores deve ser conjugada com um trabalho de imaginação histórica que lhes possibilite entrever o que nelas permanece latente. |