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Objetivo: Identificar a frequência, os fatores socioeconômicos, sanitários e hábitos de higiene condicionantes às enteroparasitoses e avaliar as características físicas do ambiente relacionadas às parasitoses intestinais. Método: Pesquisa transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, ocorrida com as crianças registradas em duas unidades básicas de saúde com idade em 3 e 7 anos, no município de Pau dos Ferros/RN. A amostra foi composta por 90 crianças, nas quais realizou-se exames parasitológicos de fezes por meio de sedimentação espontânea, que responderam a entrevista semiestruturada. As crianças que tiveram as fezes coletadas foram mapeadas a partir da localização espacial, por meio de gps, para análise das características do ambiente em que vivem. Resultado: Observou-se uma frequência de 50% das crianças com enteroparasitoses; os protozoários mostraram prevalência de 100%, sendo o Endolimax nana de maior frequência, com 41,1% dos casos positivos para os monoparasitados. Quanto aos poliparasitados o E. nana e E. histolytica/díspar se apresentaram em 50% dos casos. Identificou-se associação às enteroparasitoses e roer as unhas. Destaca-se que 63,3% dos domicílios apresentaram lixo em suas proximidades. Conclusão: A frequência de parasitoses intestinais foi elevada, sinalizando a carência de ações efetivas para o controle e prevenção dessas patologias, sendo necessários programas ou intervenções direcionados para a prevenção, controle e/ou erradicação desta doença. |