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Este artigo busca respaldo nas considerações de Fredric Jameson (1993) e Giséle M. Fernandes (2010) acerca da pós-modernidade. O levantamento intenta mostrar como o projeto autoficcional dialoga terminantemente com esta arte contemporânea. Para tal, entende-se a autoficção – popularizada enquanto aparato estético a partir sobretudo da década de 1970, quando se tornou interesse particular do estudo crítico – segundo a avaliação de Jacques Lecarme a datar de 1993 (aqui utilizada na versão de 2014). Tal aproximação tem como objeto de análise o romance A Chave de Casa (2007), de Tatiana Salem Levy. As conclusões apontam para um diálogo produtivo entre os dois conceitos, que indicam atuar de maneira coordenada em prol de efeitos estéticos, senão similares, ao menos complementares. |