Popis: |
O artigo analisa o conteúdo da educação para a cidadania global (UNESCO), questionando perspectivas transformadoras anunciadas e “armadilhas” contidas no texto. Isso, a partir da perspectiva crítica, somando à tradição do marxismo (em especial, Wood e Mészáros), o olhar “descolonial” e periférico, destaque às contribuições de Pazello e Freire. Argumenta que, no quadro de reformismo educacional, a ECG reduz-se a discurso neoliberal, instrumento do imperialismo/colonialidade, na globalização do capitalismo. Recusando tal proposta, o artigo traz aportes à reflexão quanto a possibilidades “emancipadoras”, com o uso crítico-descolonial e “tático” da linguagem de educação, direitos humanos e democracia. |