Resistência do couro da tilápia em função da classificação de peso de abate e sentido de retirada do corpo de prova quando curtidos com sais de cromo

Autor: Maria Luiza Rodrigues de Souza, Sabrina Martins dos Santos, Elenice Souza dos Reis Goes, Sabrina Campos Sbaraini, Marcio Douglas Goes, Elisabete Maria Macedo Viegas, Eliane Gasparino, Marcos Antonio Matiucci, Sérgio do Nascimento Kronka, Gislaine Gonçalves Oliveira
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 10:e33310817236
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17236
Popis: Este estudo teve como objetivo avaliar a resistência do couro da tilápia do Nilo em função de classes de peso corporal de abate e sentidos (longitudinal e transversal) do couro em relação ao comprimento do corpo do peixe. As peles foram classificadas em categorias de peso corporal diferentes (C1= 500 a 600 g; C2 = 601 a 700 g e C3 = 701 a 800 g) e congeladas para posterior curtimento. Após descongelamento, as peles foram curtidas com sais de cromo e submetidas ao recurtimento com tanino vegetal. Depois, obtiveram-se os corpos-de-prova, que foram analisados quanto a espessura para realização dos testes de resistência à tração e ao alongamento e rasgamento progressivo, utilizando-se o dinamômetro EMIC. Através da análise de regressão linear, constatou-se que existe uma correlação entre a área da pele (Y) e peso do peixe (X), que pode ser expressa pela equação linear Y=39,359 + 0,0269X (r=0,56**). Houve efeito da classe de peso do peixe sobre as cargas de força aplicadas nos testes de resistência e no sentido transversal do couro com maior resistência a tração e rasgamento progressivo comparada ao longitudinal. O conteúdo de óxido de cromo presente nos couros variou de 3,75 a 3,81%, enquanto o de substâncias extraíveis em diclorometano variou de 8,16% a 8,47%, e pH ficou entre 3,84 a 3,86 para as categorias de peso. As peles curtidas de tilápia pesando entre 500 a 800 g não diferiram na resistência, quanto a tração, alongamento e rasgamento progressivo. No entanto, quando avaliado o sentido de retirada dos corpos-de-prova, o sentido transversal (referente a largura do couro) apresentou maior resistência quanto à tração e rasgamento progressivo quando comparado ao longitudinal (comprimento do couro).
Databáze: OpenAIRE