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O presente trabalho teve por objetivo avaliar as características da dor crônica que apresentam distúrbios musculoesqueléticos e sua correlação com o uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides. Participaram da pesquisa 104 indivíduos de ambos os sexos, com faixa etária de 30 e 90 anos, os quais realizaram tratamento Fisioterapêutico na clínica que presta atendimento para o Sistema Único de Saúde, localizada no interior do Médio Paraíba. Na metodologia proposta, foi utilizado um Inventário Resumido da Dor (BriefPainInventory – BPI), sendo avaliadas a existência, severidade, localização, interferência funcional, estratégias terapêuticas aplicadas e eficácia do tratamento da dor, feito por quatro itens (máximo, mínimo, em média e neste momento) com escalas numéricas de classificação (de 0 a 10).Os dados foram analisados estatisticamente e os resultados mostraram correlações significativas com outros estudos com uma equivalência da dor moderada a forte, entre os entrevistados, tanto na intensidade quanto na interferência da dor nas atividades gerais. A partir desse resultado, foi possível concluir que na falta de um tratamento adequado, a dor se torna incapacitante e os pacientes tendem a diminuir a procura por especialistas, ocasionando o uso irracional de medicamentos. |