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Objetivo: Demostrar as considerações atuais no diagnóstico, mudança na classificação e abordagem terapêuticas, para o tratamento dos ameloblastomas. Método: trata-se de revisão narrativa de literatura aliada a demonstração de casos clínicos originais com o propósito de aproximar o conteúdo teórico revisto com exemplares de aplicação prática da atuação do profissional. A consulta pela literatura pautou-se em livros de referência mundial como o da Organização Mundial da Saúde associado a busca eletrônica nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO. Resultados: O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica benigna de evolução lenta, assintomática. Em aspecto de exames de imagem as lesões variam entre o radiolúcido unilocular ao multilocular, podendo provocar alterações em dentes próximos. Em aspecto transcirúrgico e histopatológico há diferenças entre ameloblastoma e ameloblastoma cístico para as lesões intraósseas, e o tratamento será influenciado por esse fator, além de idade do paciente, tamanho da lesão e localização. Há ainda na literatura uma certa preferência para as abordagens radicais. As terapias direcionadas contra o gene BRAF parecem um futuro promissor. Conclusão: O conhecimento de variantes do ameloblastoma é primordial e orienta uma reflexão terapêutica do tipo custo/benefício a ser estabelecida em cada caso individualmente a partir de discussão multidisciplinar e escolha do paciente. |
