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A durabilidade das estruturas de concreto está diretamente atrelada ao meio no qual os materiais estão expostos. O entendimento dos mecanismos degradantes atuantes nas estruturas é importante, visto que estudos podem ser desenvolvidos para o melhoramento dos materiais, possibilitando que estes sejam mais duráveis sob diferentes condições ambientais. O presente trabalho apresenta um estudo de caso, com o objetivo de analisar a vida útil de uma edificação, localizada em Curitiba-PR, estando a mesma sujeita a continua emissão de CO2, advinda do meio urbano. Considerando o mecanismo de carbonatação como um dos principais responsáveis ao desencadeamento da corrosão de armaduras de edificações, localizadas nos grandes centros urbanos, a pesquisa aplicou dois modelos de previsão de vida útil, Tuutti (1982) e Possan (2010), para determinar a vida útil da estrutura, levando em consideração somente esse fenômeno. Como resultados o trabalho corroborou a hipótese de que os pilares internos estão mais sujeitos ao mecanismo de carbonatação, isto por estes não estarem em contato direto com a água da chuva. Nos casos em que se notou maior agressividade (pilares internos) a vida útil da edificação já está comprometida, com um processo de corrosão instalado. Nos pilares externos, situação mais amena, a vida útil verificada é maior, ficando próximo e até ultrapassando os 50 anos sugeridos pela norma brasileira, NBR 15575 (2013). |