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O direito à proteção da saúde suscita um debate sobre a evolução dos direitos sociais e das políticas públicas consubstanciadas pelos Estados como instrumentos provisores desses direitos. Paralelamente, para além de um crescente envolvimento e responsabilização dos sujeitos pela gestão da sua própria saúde, assistimos à instalação de um conjunto de fatores que, estando presentes nos territórios têm merecido uma atenção privilegiada da Geografia da Saúde pela influência que têm nos ganhos alcançados em saúde: envelhecimento demográfico; alterações ambientais, eclosão de surtos epidémicos/pandémicos, acesso à saúde, literacia, qualidade alimentar ou a mudança climática. Para se alcançarem soluções satisfatórias em saúde, importa discutir a validade das políticas e das práticas que conformam o acesso, a educação, o bem-estar, que impactam os objetivos de desenvolvimento sustentável - ODS e as suas metas e que ajustam os perfis epidemiológicos dominantes em diferentes regiões e escalas. Assim, o GeoSaúde 2022, pretende congregar investigadores, decisores e técnicos de formações diversas para um debate transdisciplinar, estimulante e necessário, analisando desafios presentes nos países de língua portuguesa, dando continuidade ao I Congresso de Geografia da Saúde dos Países de Língua Portuguesa realizado em 2014. Para alcançar os objetivos enunciados, o GeoSaúde 2022 reparte-se por 8 eixos estratégicos que procuram cruzar diferentes perspetivas que, de um modo cumulativo, convocam a comunidade académica e científica a acrescentar valor e significado às agendas da saúde presentes nos países de língua portuguesa. ; Louro, A.; Cunha, J.; Nossa, P.; Marques da Costa, N.; Santana, P.; Guimarães, R. B.; Almendra, R.; Abrantes, P.; Franco, P. |