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OBJETIVO: Investigar os riscos ergonômicos e biomecânicos ocupacionais em profissionais da enfermagem no transporte de pacientes, no centro cirúrgico de um hospital público. METODOLOGIA: Estudo de caráter exploratório, observacional e descritivo. Para tanto, utilizou-se o Questionário Internacional da Atividade Física (IPAQ), que analisa diferentes contextos do cotidiano para estimar o tempo semanal gasto em caminhadas, atividades físicas de intensidade moderada, vigorosa e atividades passivas (tempo sentado). O Questionário Nórdico, possibilita a identificação de distúrbios osteomusculares nos 12 meses e 7 dias anteriores à entrevista. Permite também um diagnóstico do posto de trabalho pela sua relação com a prevalência do local e tempo do surgimento dos sintomas dolorosos. Além disso, aplicou-se a metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). RESULTADOS: De acordo com a análise dos dados coletados participaram deste estudo 44 profissionais da enfermagem, 32 (72,7%) eram do gênero feminino e 13 (29,54%) do gênero masculino. Quando analisado a especialidade: 24 (54,5 %) eram auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem correspondem à 14 (31,8 %) e Enfermeiros 6 (13,6 %). O questionário IPAQ demonstrou que 16 (35%), destes profissionais mantém-se ativos. Por meio da análise ergonômica do trabalho, as variáveis como, tipo de maca, condições de manutenção, tipo de anestesia, idade do paciente, entre outros, interferem em maiores ou menores esforços no transporte de pacientes. CONCLUSÃO: Desse modo, tornam-se necessárias a adoção de medidas preventivas que visem a melhoria do estado de saúde prevenindo complicações musculoesqueléticas no desempenho das atividades. Além de promover boas condições de trabalho aos profissionais no seu ambiente profissional, bem como trazer benefícios ao hospital. |