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O câncer de tireoide é a neoplasia endócrina mais comum no mundo, com estudos que evidenciaram um sobrediagnóstico e um aumento real em estágio avançado, onde o tratamento pode trazer algumas complicações ao paciente. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico e avaliar, a partir das complicações como a hipocalcemia, a necessidade do acompanhamento farmacoterapêutico. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo que avaliou prontuários, prescrições e exames laboratoriais de 35 pacientes que realizaram tireoidectomia por neoplasias no primeiro semestre de 2020. Houve a prevalência do diagnóstico no sexo feminino de 88,6%. A média de idade foi de 49,8 anos; 60% dos pacientes apresentaram comorbidades; o diagnóstico histopatológico mais prevalente do câncer de tireoide foi o carcinoma papilífero com 62,1%; e, após a abordagem cirúrgica, foi analisada a dosagem de cálcio sérico nas primeiras 24 horas, com uma taxa de 48,5% de pacientes sem registro em prontuário eletrônico de solicitação de exames. A maioria dos pacientes teve alta com a prescrição de cálcio (94%) e calcitriol (68%) para a reposição e 68,5% tiveram o acompanhamento médico ambulatorial. É primordial a avaliação das dosagens corretas de cálcio e calcitriol devido à hipocalemia, sendo uma sugestão ao serviço o acompanhamento farmacoterapêutico pelo farmacêutico para avaliar a adesão ao tratamento e a orientação sobre o uso correto dos medicamentos. |
