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O presente artigo examina a reescrita literária de A vida sexual de Robinson Crusoé, de Michel Gall, sob o ponto de vista dos estudos pós-coloniais de Bhabha (1998) estudos queer em Butler (2019,2022), e na perspectiva da subalternidade, Spivak (2014). Gall levanta questões morais e sexuais não exploradas durante a permanência de Robinson Crusoé, por 28 anos, na ilha, para trazer à baila de forma subversivamente homoerótica a conhecida relação entre colonizador e colonizado. O objetivo do artigo é identificar a potencialidade contestatória desta reescrita. Para isso, utiliza-se a categoria sexualidade para a reflexão sobre essas ideologias estruturantes. |