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O Brasil encontra-se entre os 14 maiores produtores mundiais de pescado e vem proporcionando ampliação de renda para produtores rurais, embora uma das maiores dificuldades encontradas neste ramo é o custo alto com ração e fontes proteicas para o cultivo. Estratégias como restrição alimentar e realimentação é uma forma de explorar a capacidade natural de recuperação metabólica e crescimento dos peixes, podendo permitir economia no custo final do lote. Diante do exposto, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos da restrição alimentar em alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), considerada uma das espécies mais cultivadas na piscicultura, a fim de estabelecer qual nível de restrição não afetaria o desempenho para a espécie em determinada fase do crescimento. O estudo foi desenvolvido na estação de piscicultura da Universidade Estadual do Paraná – campus de União da Vitória, Paraná. Os alevinos foram distribuídos em três tanques com 50 indivíduos em cada, sendo realizada uma biometria inicial, e as demais biometrias em 30, 45 e 60 dias. Os tratamentos foram classificados em: R1 (um dia de restrição alimentar), R2 (dois dias) e R3 (três dias) na semana. Os resultados ao final dos 60 dias de experimento demonstraram um decréscimo no crescimento do grupo R3 se comparado com os outros grupos (R2 e R1). Portanto, tais resultados mostram que restrição alimentar acima de 2 dias por semana, comprometem significativamente o crescimento de alevinos de tilápia durante sua fase inicial de crescimento (3g a 50g). |