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Este ensaio é resultante da conclusão da tese desenvolvida para o doutoramento junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP – Presidente Prudente). Intitulada como DA TERRA DO QUE? TERRITORIALIDADES E PROCESSOS DO DESENVOLVIMENTO GEOGRÁFICO DESIGUAL NO ENTRE RIOS DA MÉDIA SOROCABANA: APROPRIAÇÕES, CONFLITOS, TRABALHO E PRODUÇÃO. A tese referida objetivou explicar essas dinâmicas ocorridas nesta fração espacial através de seus arranjos territoriais e os processos resultantes das contradições do capital. As territorialidades são a expressão na superfície terrestre da luta de classes, e por isso, é importante compreender os processos de mobilidade do capital e as escalas de relações envolvidas. A organização espacial e as disputas territoriais presentes são as marcas deixadas na superfície e que promove a face geográfica provocada intencionalmente pelo capital. Diferenciando assim as localidades ao forjar relações de dependência, sujeição e espoliação de tudo presente naquele recorte espacial, podendo ser seus recursos, a força de trabalho e a apropriação da terra. Logo, analisaremos os principais episódios de ocupação e formação geográfica através da luz do Desenvolvimento Geográfico Desigual para compreender as relações e escalas que o capital promoveu (e promove) na formação da Divisão Territorial do Trabalho. |