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O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) impulsionou a construção de edificações habitacionais de interesse social no Brasil. Um dos quesitos para avaliar a qualidade dessas edificações é a iluminação natural. Ela interfere no conforto e na saúde dos usuários, além de contribuir para a eficiência energética das edificações. Esta pesquisa objetivou avaliar a estimativa anual da luz natural em unidades habitacionais (UH) do Conjunto Habitacional Jardim Ipês que se enquadra no Programa MCMV. O método baseia-se na Avaliação Pós-Ocupação com foco na opinião dos usuários a respeito das condições de iluminação natural em suas moradias, bem como no RTQ-R, NBR 15575 e em métricas dinâmicas para a estimativa anual de luz natural, por meio de simulações computacionais com o programa APOLUX. Verificou-se que a maioria dos respondentes classificou a iluminação natural como clara e que são desempenhadas atividades nas UH que exigem índices mais altos de iluminância do que o mínimo preconizado pelo RTQ-R e NBR 15575 (60 lux). As simulações mostraram que as UH atendem aos parâmetros indicados no método de simulação do RTQ-R e as iluminâncias mínimas presentes da NBR 15575. Porém, não atenderam ao critério de níveis de iluminância menores que 2.000 lux, limite máximo para evitar ofuscamento. Como principal conclusão, propõe-se, para as normas e regulamentos, requisitos relacionados ao nível de iluminância máximo em ambientes residenciais além de níveis de iluminância específicos para atividades comumente realizadas em habitações do contexto estudado. |