Popis: |
Introdução: Hipersensibilidade Tipo I é de reação imediata, uma vez que em torno de 15 a 30 minutos o organismo inicia o desencadeamento de reação aguda após a exposição de alergenos (drogas, alimentos, insetos e outros) que se combinam com anticorpos IgE específicos. Objetivo: Descrever a imunopatologia da hipersensibilidade tipo I. Material e métodos: Estudo de revisão bibliográfica realizada através de busca ativa nos bancos de dados Google acadêmico, PUBMED e Nature immunology de artigos publicados nos últimos 3 anos. Resultados: A patologia de Hipersensibilidade Tipo I acontece mundialmente e está relacionada diretamente a genética e pode acometer vários órgãos do corpo. Ocorre quando há a exposição de alergenos que são combinados com anticorpos IgE específicos, que então se ligam a receptores de membrana, provocando a liberação de potentes mediadores vasoativos e inflamatórios. Os mastócitos e basófilos também liberam por horas citocinas pró-inflamatórias como a interleucina-13 e interleucina-4, gerando hipersecreção glandular, espasmos na musculatura lisa, vasodilatação e outras células inflamatórias. Essa reação pode desenvolver conjuntivite, eczema, urticária, rinorréia, rinite, gastroenterite e asma. A histamina e os mastócitos são os principais responsáveis pela sintomatologia na fase aguda, e por se tratar de uma reação aguda, pode ser de importuno mínimo ou levar até a morte. Diagnóstico consiste na dosagem de IgEs totais e anticorpos IgEs específicos. O Tratamento consiste no uso de anti-histamínicos que bloqueiam receptores de histamina, Cromolina sódica que inibe a degranulação de mastócitos e caso se faça necessário, o uso de broncodilatadores. Conclusão: Diante o exposto, fica evidente o entendimento do processo da imunopatologia da hipersensibilidade tipo I, dos tipos de diagnósticos e suas formas de tratamento. |