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Neste trabalho, apresentamos uma sistematização de concepções e práticas para a ampliação da presença da oralidade e de gêneros orais na formação docente, com vistas a reverter a escassez de seu ensino na escola básica. Para isso, retomamos conceitos já consolidados e pesquisas anteriores realizadas pelas autoras em suas trajetórias, referentes a documentos oficiais, práticas educativas, materiais didáticos e formação docente. Os aportes teóricos estão articulados à perspectiva histórico-cultural, ao interacionismo sociodiscursivo, à didática para o trabalho com os gêneros orais da escola genebrina, à análise da conversação e à linguística textual. Descrevemos duas ações especificamente quanto à formação docente para o trabalho com os gêneros orais na educação básica, que se referem: 1) à criação de um “Repositório de trabalho sobre oralidade e ensino”; e 2) à sua transformação no Laboratório Brasileiro de Oralidade, Formação e Ensino (LABOR). Em seguida, traçamos um decálogo para a ampliação da presença da oralidade e dos gêneros orais na formação docente, com vistas a criar contribuições precisas para que os cursos de Licenciatura, sobretudo Pedagogia e Letras, implementem ações envolvendo o eixo da oralidade em seus currículos. |