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Introdução: Contraceptivo emergencial é um método para prevenir gravidez, mas não as infecções sexualmente transmissíveis e, embora exista recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de que o uso deva ser apenas com prescrição médica, a prática da automedicação, com destaque para a população jovem, é significativa. Objetivo: Identificar na literatura o conhecimento e a conduta de jovens acerca do uso de anticoncepcional pós-coito e o possível relaxamento de medidas preventivas às infecções sexualmente transmissíveis. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde e Literatura Internacional em Ciências da Saúde entre março e abril de 2021. A busca foi realizada com os descritores agrupados em dois e três, utilizando o operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos relacionados aos objetivos propostos, publicados entre 2011 e 2021, nos idiomas inglês, espanhol e português. A busca resultou em 45 publicações. Após leitura e seleção por três autores independentes, retiraram-se duplicidades, resultando em cinco artigos selecionados. Resultados: Os estudos corroboram que o conhecimento, entre os jovens, sobre o contraceptivo de emergência é insatisfatório em vários aspectos, como a eficácia, os efeitos adversos e o intervalo de uso. Muitos utilizam o medicamento orientados por colegas ou pela internet. A utilização descontrolada da pílula pós-coito é resultante do sexo desprotegido, do fácil acesso à compra nas farmácias e da dificuldade de aquisição nas unidades de saúde. Jovens que fazem uso da pílula desconsideram riscos de adquirir doenças mediante exposição, pois a preocupação principal é a gravidez indesejada. Conclusão: O conhecimento deficiente acerca da contracepção de emergência leva ao uso descontrolado do anticoncepcional pós-coito e a comportamentos que predispõem a riscos de adquirir infecções sexualmente transmissíveis. |